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Leitor Automático de Powerpoint

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Participei, há algum tempo atrás, de um seminário sobre WEB 2.0 promovido pela Locaweb e lá pude sentir claramente como se fazer uma boa apresentação deixando a platéia conectada ou como cumprir o papel que a grande massa espera, fazendo uma apresentação medíocre, servindo somente de leitor do Powerpoint.

Se é para ler o que está escrito no Powerpoint, pra que a sua companhia deixaria você se ausentar de lá? Ela poderia mandar um estagiário: “olha, você vai ler tudo o que estiver escrito aqui, dica: passeie de um lado para o outro, faça cara de inteligente e procure alguns termos difíceis”. Assunto encerrado, você trabalhando e o estagiário lá, enchendo seu CV com mais uma apresentação.

A partir daí, resolvi estudar um pouco mais o assunto para também não cometer outros erros não tão óbvios e acabei me deparando com algumas fontes (citadas no final).

Resumidamente, existem três objetivos a serem perseguidos numa apresentação:

  1. Conecte-se com a sua audiência: ela deve perceber que você a conhece, conhece seus problemas e tem algo a acrescentar a ela. Conte uma história que elas já passaram, veja como seus olhos brilham enquanto você vai detalhando a experiência que elas já passaram. Se voce conseguiu isso, conseguiu o objetivo inicial de conectar-se a elas – pelo menos inicialmente.
  2. Prenda sua atenção: ande pela platéia, dê uma parada logo após descrever algo pesado contando uma piada ou história relacionada a aquilo que acabou de descrever, enfim sinta o ritmo da apresentação de forma que as pessoas não cansem. Lembre-se: se você falar mais que 15 minutos sem parar, descrevendo algo técnico, nem aquele nerd que fica de sexta para sábado codificando nos eventos da Microsoft irá aguentar!
    O ser humano, principalmente estes que vão a palestras, são pessoas preguiçosas por natureza. Se ele já conseguiu fugir da rotina indo a sua palestra, não queira que ele pense demais: é você que deve pensar antes, fazendo algo que ele consiga absorver sem muito esforço.
  3. Promova a compreensão e retenção da sua mensagem.

Se você estudar como isso funciona no cérebro das pessoas, isto é, sabendo que:

  1. Mudanças devem ter algum significado: não coloque aquele último efeito nas letras somente por colocar, as pessoas esperam que a mudança tenha algum significado. Não polua a sua apresentação.
  2. Não detalhe demais: as pessoas não irão mesmo se lembrar de tudo. Se precisa detalhar 64 itens (alguém realmente precisa ou vai se importar?), agrupe-os em itens mostrando os quatro primeiros, depois mostre os do nível inferior – deixando os outros esmaecidos em segundo plano somente para que todos tenham uma noção do contexto anterior.

Dois livros essenciais sobre o assunto: Clear to the Point (essencial para saber os fatores psicológicos de uma boa apresentação), Beyond Bullet Points (guia mais prático de como fazer melhores apresentações no Powerpoint).

E para quem acha que não precisa se preparar antecipadamente para uma apresentação, um post sobre como o Steve Jobs faz.

Ah, já ia me esquecendo, a figura do inicio se refere a uma história curiosa de um japonês que não tinha Powerpoint e acabou desenvolvendo um método de apresentação, o método Takahashi.

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