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A arte de Gerenciar 2

marcos

Delegação.

Essa é a mola propulsora de um bom gerenciamento: sempre se fazer a pergunta:  “Será que eu deveria estar pegando essa tarefa para fazer?”

No fundo, o gerente deve ser meio preguiçoso para fazer tarefas, concentrando suas energias em proporcionar aos seus subordinados meios para eles fazerem as deles de forma cada vez mais independente.

Esse “proporcionar meios para eles fazerem as deles…” significa explicar a situação, escolher a pessoa certa e quebrar a tarefa em passos de forma que a pessoa possa entender e ter um mínimo de espaço para pensar por si própria.

Por exemplo, determinado cliente ligou pedindo uma solução para um determinado relatório enviando inclusive o modelo do relatório que gostaria que o Sistema emitisse.

O João, analista de suporte, não sabe se pode ou não fazer o relatório nem as tabelas envolvidas porém conhece a ferramenta de gerenciador de relatórios e enviou o item para seu chefe (você) pedindo ajuda.

Esse “pedindo ajuda” pode ser encarado de diversas formas: pode ser somente pedindo ajuda mesmo para ele resolver o problema ou jogando o problema para você, torcendo para que você o julgue incapaz de fazer o relatório e faça isso por ele.

De qq forma, a solução é a mesma: você não irá fazer o relatório e sim indicar para ele quais são as tabelas envolvidas explicando como ele deve ligá-las e orientando-o sobre pontos importantes para ele prestar atenção como escolher o filtro correto para o relatório, permitir ao usuário escolher o período, etc.

Dessa forma, não só vai sobrar mais tempo para você gerenciar outras pessoas como também (e mais importante): você irá proporcionar uma oportunidade dele crescer. Por isso, é fundamental que você não dê para ele uma receita completa de como resolver tal problema pois assim ele poderá ter espaço para pensar e colocar sua marca na solução.

Se preparem portanto para aceitar falhas ou demoras no processo. Essa é uma etapa importante onde você sinalizará que o João continuará a ser bem visto mesmo se levar um pouco mais de tempo para implementar o relatório daquele cliente pois pensou numa solução não exatamente igual a sua (ou não tão eficiente).

Depois do trabalho concluído, chame o João perguntando porque escolheu ir por aquele caminho e eventualmente mostre a ele, com tato, se a sua solução não seria mais interessante encorajando-o a continuar pensando por si nos futuros trabalhos.

Quanto menos tempo você tiver para realizar trabalhos melhor para toda a equipe. Lembre-se que você deve ser o facilitador do trabalho dos outros e não o realizador.

Por último, fique atento a todas as perguntas dos seus colaboradores. Às vezes, a pergunta serve mais para eles se sentirem seguros passando a responsabilidade da ação para você. Sempre pense antes de responder ou sugerir alguma ação, perguntando a eles quais são as sugestões deles para resolver tal problema. Dessa forma, eles sempre apresentarão o problema e alguma solução.

Fazendo isso, você iniciará o processo de se tornar supérfluo o que será ótimo para todo mundo.

A arte de Gerenciar 1

marcos

É uma arte mesmo pois por mais que existam livros e mais livros sobre o assunto, é no dia a dia que se aprende a gerenciar e ver o que dá certo e o que não dá.

Primeiro porque para cada equipe existe um estilo que funciona. Mais, para cada funcionário dentro da equipe, existe um jeito de se conseguir o que se deseja de forma mais eficiente.

Porque, para mim, a definição de gerenciar é conduzir uma equipe para atingir determinado objetivo.

E o que adianta você ter um estilo de gerenciamento rígido, ser um daqueles chefes que tem “um estilo a preservar” se você, com isso, acaba gerando insatisfação, aumentando o turn-over e forçando o restante da equipe a trabalhar sempre no limite?

Outro dia, tive um exemplo disso. Eu sempre acreditei (e continuo acreditando) que as equipes crescem muito mais com seus erros do que com os acertos e uma forma de amplificar esse aprendizado é mostrando os erros do dia a dia para todo mundo.

Porém, tem gente que fica incomodadíssima quando são expostas dessa forma aos seus pares por mais tato que você tenha ao demonstrar o erro.

Taí uma coisa que eu aprendi: respeitar o limite de cada um. O que adiantaria eu insistir com esse tipo de pessoa em expô-la dessa forma? Será que não teria um jeito de eu me modificar e tentar fazer isso sem melindrá-la tanto?

Porque é muito mais fácil você, que está no comando e tem ciência de tudo isso, se modificar do que pedir para a pessoa rever seus conceitos já tão arraigados por um sem número de experiências anteriores. Se existe essa possibilidade, é importante perceber isso e tentar.

Bom, nesse caso, para esse funcionário especificamente, o que eu fiz foi, logo após um erro seu, chamá-lo reservadamente para que ele pudesse perceber seu erro e ficar claro para ele o impacto disso.

E a equipe? Como trazer essa experiência para eles de forma a não o incomodar tanto?

Uma tática é deixar a poeira baixar e tratar do assunto de forma um pouco mais genérica e numa outra oportunidade. Assim, os outros aprenderão algo e não ligarão o fato à pessoa que cometeu o erro.

Por exemplo, o funcionário alterou o banco de dados do cliente em produção inadvertidamente achando que estava fazendo essa alteração num banco de dados local.

Não precisou nem expor o impacto disso a ele pois ele próprio sentiu isso na pele pois teve de se retratar ao cliente, corrigir o problema e principalmente tivemos de mostrar ao cliente, num processo um pouco desgastante, a nossa política de trabalho, porque ela não funcionou e o que estaríamos fazendo a partir daquele ponto para melhorar.

Porém, e a equipe? Será que ela aprendeu algo?

Numa reunião geral, dali a algum tempo, tratei do assunto de forma genérica, contando um caso parecido (pois isso já havia ocorrido há bastante tempo) tentando deslocar o foco de atenção para o caso em si e não para a pessoa que fez tal ação.

Enfim, essa busca por alternativas de gerenciamento sem desprezar o objetivo final e a noção de que é muito mais fácil para você mudar do que seus subordinados é um aspecto fundamental da arte de gerenciar muitas vezes esquecida.

Enfim, humildade, saber escutar e se modificar.

Natal (argh…)

marcos

Bom, com um título desses, existe uma possibilidade bem maior de chamar a atenção de todo mundo…

No final de cada ano, existe aquele sempre repetido ato de pensar em como foi o ano, o que faremos no ano que vem, se fizemos aquilo que havíamos planejado, enfim, aquelas coisas que fazemos no final do ano não pelo fato de ser no final do ano somente mas também porque sobra bastante tempo para isso, principalmente na semana entre o Natal e Ano novo.

Vou poupar a quem está lendo e não vou fazer nenhum balanço sobre a Futura (quer dizer, vou porém não aqui).

Fiquei pensando depois de conversar recorrentemente sobre o assunto (trazido de forma espontânea à baila): para que serve o Natal?

  • Até os 10 anos de idade: para ganhar presente.
  • Até os 20 anos de idade: quero grana.
  • Até os 30 anos de idade: nada, nessa época a gente está sobrevivendo levando cacetada da vida – que a gente achava que era dura aos 20…
  • Até os 40 anos de idade: quando isso tudo vai passar?
  • A partir dos 40 anos, você cai na real que esse período, aliás o mês todo de dezembro, não vai mudar. A correria, esse frenesi para comprar presentes para pessoas ignoradas durante o ano todo, o famigerado amigo secreto, as festinhas de final do ano na firma (a nossa é em novembro!), todas as empresas tentando freneticamente terminar o ano empurrando qualquer coisa que eles acham que você precisa independente da quantidade de vezes que você polidamente recusou tais ofertas.

Talvez essa semana entre o Natal e Ano Novo seja mais calma não só porque todo mundo finalmente parou e foram viajar mas também porque a comparação é com o resto do mês.

Enfim, pausa para poder pensar um pouco nisso tudo.

Ano que vem: nada de presentes no Natal, dar presentes e se lembrar das pessoas durante o ano, viajar durante o mês de dezembro chegando para o Natal, nada de amigos secretos, se realmente alguém quiser dar ou receber presentes, que simplesmente entregue ele diretamente para a pessoa (sem esperar receber um em troca) e principamente: não mande email com votos de bom natal (se a pessoa não vale o seu esforço de comprar um cartal de natal e ir ao correio enviá-lo…)

Por último: lembrar que tem um monte de gente que não tem a menor condição de comprar presentes nesse natal e os correios tem uma campanha bem legal a qual você vai lá e escolhe uma cartinha para satisfazer o desejo da criança de receber o presente (lembra do início do texto? criança realmente gosta de receber presentes independente se os pais tem condição ou não de dar). É mais de um milhão de cartas endereçadas para o Papai Noel (sem endereço) que eles separam (poderiam simplesmente ignorar) e 50% delas não são atendidas.

Essa será a minha contribuição para o natal do ano que vem.

Coisa boa de receber…

marcos

O dia a dia do suporte é algo que pode ser definido por: enxugar gelo. Você sempre está dando o seu máximo, tentando ser o mais sucinto e efetivo possível utilizando toda e qualquer informação recebida para resolver o problema do usuário. E no dia seguinte… tem de fazer isso novamente.

Quem trabalha lá, atua como se fosse um filtro, tentando não só orientar os usuários como também não deixar estas interrupções chegarem a outros setores desnecessariamente.

Por isso, quando chega um email ou telefone, principalmente espontâneo, de agradecimento é uma bençãopara eles e para a gente que tenta fazer a vida deles mais fácil (tentando fazer um software cada vez mais simples de usar).

Bom dia,

Crio este CCF não para perguntar algo mas para esclarecer..

Que o CCF sempre ajuda, vocês sempre resolvem os problemas e orientam o
usuários no uso do sistema.

Agradeço a todos da Futura!

Um ótimo dia!

Celso Campos

EuroPetroleo

 

Mais uma vez: vocês do suporte são demais!

PS: CCF é o “nome” que damos para uma ocorrência criada no nosso sistema de controle de suporte (chamamos o sistema de CCF – Canal Cliente Futura e acabamos por chamar seus itens com esse nome também).

Workshop Contingência na Nota Fiscal Eletrônica

marcos

Na versão 7.2 disponibilizamos o DPEC (Declaração Prévia de Emissão em Contingência), que faz parte do SCE (Sistema de Contingência Eletrônica), sendo mais uma opção para Contingência. Como esse assunto é complexo realizaremos um Workshop para esclarecimentos:

  • Data: 24/09/2009 (quinta-feira).
  • Local: São Paulo/SP
  • Endereço: Av. Paulista 1159, 16 andar, próximo ao metrô Trianon-MASP.
  • Horário: Das 9h às 17h
  • Investimento: R$ 680,00 por pessoa.
  • Forma de Pagamento: boleto bancário.
  • Incluso: Material didático e cofee-break (manhã e tarde).
  • Informações e Inscrição: (11) 3864-9092
  • Data limite para Inscrição: 22/09/2009 ou até encerramento das vagas
  • Público alvo: Usuários do Sispetro que já possuam algum conhecimento em Nota Fiscal Eletrônica

Conteúdo do Workshop

Conceito de Contingência
  • Introdução
  • Níveis de contingência: Online Normal, Online SCAN, Online SCE e Offline
  • Diferença Online X Offline
  • Influência da Contingência no DANFE
  • O que é SCE (DPEC)?
Como proceder para configurar Nível de Contingência
  • Como decidir qual tipo usar?
  • Como configurar o tipo escolhido?
  • Tramitação e Protocolos na Utilização
  • Qual documento imprimir: DANFE, FS ou FS-DA?
  • Como proceder após a Contingência?
Tópicos auxiliares
  • Certificado digital: Conceito e atualização
  • Inutilização: Conceito e utilização
  • Sincronização: O que é e quando utilizar.
  • Soluções de casos anormais.

Informações adicionais

Por ser um workshop não será disponibilizado microcomputador para os participantes

Projeto SPED: Mais uma etapa concluída

marcos

Já faz um mês porém antes tarde do que nunca!

No final do mês de Junho, concluimos uma etapa no nosso projeto SPED. Isso quer dizer que além de termos elaborado todas as alterações necessárias para gerar o SPED Contábil (assim como já havíamos feito para o SPED Fiscal), acompanhamos a maioria dos nossos clientes nessa primeira geração.

E aí entra aquilo que descobrimos há muito tempo, depois das primeiras implantações do Sispetro: o mais difícil não é fazer o Sistema e sim implantá-lo de forma consistente.

Esta transmissão de conhecimento é a parte onde existe a maior impedância (termo usado em eletricidade ou eletrônica para definir resistência de uma forma geral no fluxo elétrico) entre quem fez e quem vai usar um produto.

Fizemos o módulo de forma que o próprio usuário pudesse definir através de fórmulas o conteúdo de cada campo para a correta geração do SPED. O SPED contábil, entretanto, assim como o FISCAL possui muitos registros e seria impensável para nós deixar o módulo sem definição de fórmulas padrão.

Mesmo assim, nosso maior trabalho foi o de orientar os usuários de como utilizar a definição das fórmulas para gerar dados suplementares ou mesmo diferentes ao padrão indicado.

Enfim, conseguimos acompanhar e, com muita satisfação, comemorar a bem sucedida geração dos arquivos da totalidade dos clientes acompanhados.

Registro aqui dois emails recebidos espontâneamente de clientes pelo pessoal do suporte e mais uma vez expresso minha satisfação por ter estes profissionais “dando o sangue” diariamente. Vocês são demais!

 

Em nome da Petrox Distribuidora LTDA, Eu e a Mercilene parabeniza a equipe
que compõe a Futura Tecnologia, em especial ao Diógenes e a Giovanna.
As estratégias implantadas para suporte ao Projeto SPED Contábil
determinaram significativamente a eficiência e eficácia para o envio das
informações dentro do prazo.

Que venha o SPED FISCAL!!!

 

Quero agradecer a dedicação, atenção e incansável atendimento (independente de horário),no auxílio anossa empresa na entrega das informações do Sped Contábil, fico muito grata ao atendimento que recebi, o que me deixou muito tranquila e segurapara o cumprimento do prazo e das obrigações.

Giovana,Diogenese Equipe Futura muito obrigada! Inêz Pacheco da Silva Latina Distribuidora de Petróleo Ltda.

Repetindo a Petrox Distribuidora: e que venha o SPED Fiscal!

Curso SPED Contábil em São Paulo

marcos

Na versão 7.0 disponibilizamos o SPED Contábil (ECD – Escrituração Contábil Digital) nos mesmos moldes do SPED Fiscal. Além disso, há algumas ferramentas para melhor estruturação do Plano de Contas.

Para agilizar este trabalho, a Futura está disponibilizando o Treinamento do SPED/ECD. É a oportunidade para aprender como manipular todas as informações no Sispetro e começar os testes o quanto antes.

  • Data: 14/05/2009 (quinta-feira).
  • Local: São Paulo/SP
  • Endereço: Av. Paulista 1159, 16 andar, próximo ao metrô Trianon-MASP.
  • Horário: Das 08:30h as 17:30h
  • Investimento: R$ 950,00 por pessoa.
  • Forma de Pagamento: boleto bancário.
  • Incluso: Material didático e cofee-break (manhã e tarde).
  • Informações e Inscrição: (11) 3864-9092
  • Data limite para Inscrição: 08/05/2009

Conteúdo do Curso

O que é o SPED?
O que fará o SPED?
O que configurar no Sispetro para SPED Contábil
  • Conjunto de Dados
  • Configuração do Sistema / Usuários
Ferramentas de Apoio
  • Troca de Máscara do Plano de Contas
  • Transferência de Movimentação
Como utilizar SPED Contábil no Sispetro
  • Acessando Conjunto de Dados
  • Preenchimento dos dados
  • Corrigir possíveis informações editando diretamente os dados ou corrigindo fórmulas.
  • Configuração de campos da tabela
  • Geração do arquivo
  • Validação do Arquivo

Como é bom ler isso…

marcos

Email recebido espontaneamente de um cliente após liberarmos uma versão que simplifica o processo de instalação dos certificados no servidor sispetro para a nota fiscal eletrônica. Diga-se de passagem que este processo de simplificação também foi realizado espontaneamente pela Futura.

Bom dia!

Quando o sispetro trouxe novas funções para trabalhar com a nota fiscal eletrônica, foi uma novidade para todos. A primeira dificuldade que certamente todo o pessoal de T.I. foi a configuração do IIS para autenticação das notas fiscais e respectivamente os certificados. Mesmo a Futura enviando o manual para configuração do IIS, sempre exitiu uma mudança ou outra para seu bom funcionamento. Perdendo algumas horas o trabalho era gratificador, sendo assim uma vitória para nós de TI.

Ha alguns dias estava em nova “batalha” para configurar o IIS no servidor de backup. Assim enviei o email para o pessoal do suporte solicitando ajuda para terminar a configuração, porque estava dando erros no teste de Consulta do serviço da NFE e fui contemplado com uma ótima noticia.

“… KASSIOS SE VOCÊ QUISER, AGUARDE ALGUNS DIAS QUE O SISPETRO NÃO UTILIZARA PARA AUTENTICAÇÃO O IIS, A AUTENTICAÇÃO SERA FEITA PELO SERVIDOR SISPETRO, ASSIM FICANDO FACIL O SEU USO…”.

Quando ouvi a noticia ao mesmo tempo pensei que teria alguma dificuldade, mas no final daria tudo certo.

Assim chegando à nova versão realizei a atualização no banco teste e tive a grande surpresa de como é mais simples do que pensava configurar o servidor sispetro para autenticação das notas.

 

Agradeço a todos da Futura por esta grande funcionalidade assim o pessoal de T.I, como eu, não perderemos “horas preciosas” de sono para configurar o ISS para uso com o sispetro…rs…
abs.

Kassios Pereira

Analista de T.I.

ASPEN DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS LTDA

 

 

Help (agora, online)

marcos

Não sei se todo mundo ficou atento porém desde o mês passado, o help foi todo passado para a Internet. Foi um esforço muito grande da equipe de atendimento que teve de se desdobrar para adaptar telas, re-escrever tópicos desatualizados, formatar melhor certos itens, enfim, tudo isso para permitir um acesso mais fácil para todo mundo.

Isso não é tudo. Esperamos em breve terminar os links entre o Sispetro e o help online para que se possa, apertando F1, ir diretamente ao item na Internet.

Com essa ferramenta (que já usávamos internamente) ficou muito mais fácil escrever pequenos roteiros, dicas ou atualizar o próprio help.

Fiquem à vontade para acessá-lo, não é necessário ter senha para acessar o help.

Seu endereço é http://kb.futuranet.com.br

Negociação

marcos

Participei recentemente de um curso sobre Negociação. A primeira tarefa era definir negociação. Eu e o meu parceiro colocamos: “Negociação é buscar o melhor para si próprio, porém satisfazendo a outra parte.”. Meu interesse inicial era começar a frase com algo parecido a “a arte de…”, pois esse termo deixaria claro a necessidade da habilidade, mas pelo resultado de nossa frase, julgamos não ser necessária essa ênfase.

A próxima tarefa no curso foi anunciada como “atividade”, chamada “Ganhe tanto quanto puder”. Tínhamos 4 grupos e durante 10 rodadas cada grupo teria que escolher entre “x” e “y” secretamente. Dependendo da combinação de resultados, ganhávamos ou perdíamos pontos, conforme dados a seguir:

4x         Todos perdem 100 cada
1x 3y    X ganha 300 e cada Y perde 100
3x 1y    Cada X ganha 100 e Y perde 300
2x 2y    Cada X ganha 200 e cada Y perde 200
4y         Todos ganham 100 cada

Oba! Fácil! Se todos escolhessem “y” todos ganhavam 100! Essa poderia ser a melhor estratégia! Porém… Se só o meu grupo escolher “x” podemos ganhar 300! Parece que todo mundo pensou igual e as rodadas tiveram todas as combinações possíveis, exceto “4y”. Para complicar mais, tivemos 3 rodadas onde um participante de cada grupo participava de uma reunião para “combinar voto”. Nas 3 rodadas todos combinaram de votar “y”, mas mesmo assim havia “traidores” e alguém votava no “x”.

O impressionante é que todas as definições de negociação que surgiram entre os participantes citava algo do tipo “melhor para ambas as partes” ou “satisfação para os dois lados”, mas na prática ninguém aplicou isso e, quando aplicou, foi sufocado pelos demais. O restante do curso foi para reforçar como fazer uma boa negociação que seja boa para ambas as partes, nos forçando a atentarmos para alguns pontos. Entre os diversos, os mais interessantes, sob meu ponto de vista, foram:

  • Planejamento: antes de negociar é necessário planejar. Devemos saber respostas às questões como: “O que eu sei sobre a outra parte? O que mais lhe interessa? Qual minha margem de negociação (e que não pode ser estreita…)? O que eu não posso ceder de forma alguma?
  • Entender as necessidades: Ouvir é o ponto chave. Para saber aquilo que não foi dito, devemos fazer as perguntas certas. Estas são aquelas que vão realmente fornecer a resposta esperada, na direção correta, que esclarecerá realmente a lacuna existente.
  •  Ter um posicionamento “ganha-ganha”: tivemos vários exemplos do que é um posicionamento deste tipo e o que não é. É realmente negociar de forma que ambas as partes saiam satisfeitas.
  • Focar no relacionamento: Quando nos focamos no relacionamento a longo prazo percebemos que não podemos impor à outra parte condições, pois isso terá graves conseqüências no futuro.

Durante e após o término do curso, fiquei refletindo como estavam as negociações da minha vida. Isso mesmo: minha vida! Porque aprendi que negociações ocorrem a todo momento, independente da nossa função. Vivemos negociando com filhos, pais, cônjuges, chefes, clientes, fornecedores, etc. Sobre a negociação com filhos, não vou nem comentar! Quem é pai sabe como eles têm habilidades indescritíveisnuma negociação! Sobre as demais negociações percebi que há o que ser melhorado, mas fiquei tranqüila ao perceber que meu caráter e minha ética até hoje balizaram minhas negociações de forma que ficassem o mais próximas possíveis do “ganha-ganha”.

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