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Frases de Efeito

marcos

As vezes, uma frase sintetiza tão bem um pensamento que é melhor do um texto inteiro!

Impressionante como essas pessoas conseguem cunhá-las, não? Se bem que analisando a lista de autores, não dá para ficar surpreso dada a importância deles na nossa história.

Aí vão algumas.

Se não for parte da solução, é parte do problema. Lênin.

Os elefantes têm muita dificuldade de adaptação. As baratas sobrevivem a tudo. Peter Drucker.

O êxito é a habilidade de ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo. Churchill

Se uma empresa alcançou sucesso é porque uma vez alguém tomou uma decisão audaciosa.Peter Drucker

Primeiro é preciso liderar a si mesmo. C.K. Prahalad

Enfim, dá para refletir e tirar alguma coisa delas sem precisar ler um livro, não?

TAM, O que este nome invoca em você?

marcos

Tem um ditado que diz: uma pessoa ruim não é de todo inútil, você pode aprender com ela a como não fazer as coisas.

Tive de viajar nessa última semana – indo através de uma empresa e voltando por outra – e deu para notar bem a diferença de tratamento entre as empresas.

Vocês se lembram quando a TAM (há uns 5-6 anos atrás) era vista como a empresa modelo? Ela até foi capa da Exame como empresa do Ano. E nesse mesmo período, podem lembrar a comparação com a Varig? Uma empresa lenta, com funcionários meio carrancudos, com aquele tratamento burocrático ao cliente.

Enfim, creio que a coisa esteja no mesmo pé entre a Gol e a TAM atualmente.

Fui de Gol e praticamente não senti a viagem. Dá para perceber quando uma empresa é nova no mercado, quando está ficando para trás ou mesmo quando está no auge através de seus funcionários. Não sei se tive sorte porém todos os funcionários sabiam o que estavam fazendo, porque estavam fazendo e principalmente era uma coisa natural o atendimento.

Entrei no avião, ele decolou, serviu aquele lanchinho, dormi e o avião chegou no local. Fim do serviço, tudo OK.

Na volta, a história foi diferente. Logo depois de embarcar, aquela papagaiada inicial de “máscaras cairão automaticamente” – alguém vai se lembrar disso num acidente? com o agravante que tinha uma microfonia absurda no microfone da comissária e ela continuando a falar, falar, falar e o barulho cada vez maior sem que ninguem tomasse uma providência.

Primeiro sinal errado.

Depois, vem aquela “revista de primeiro ano no colégio”. Sabe qual é? Aquela em que a comissária vai passando fileira a fileira para ver se tem alguma poltrona reclinada. Parece que a comissária faz aquilo com gosto, passa lentamente analisando como se estivéssemos fazendo prova no ginásio, com a mão para trás lentamente, fileira a fileira. Ao menor sinal – e com que gosto ela avisa ao incauto, principalmente se ele está dormindo – “Senhor, sua poltrona está reclinada”.

Fiquei pensando: reclinada? Como? Mal cabe a própria pessoa na poltrona.

Sei que isso todas as companhias são obrigadas a fazer porém cada companhia tem o seu jeito de fazer.

Outra coisa são as interrupções no vôo. Parece que eles combinaram: primeiro o piloto avisando que a cidade tal está a direita, que estão nivelados a tantos mil metros, que Congonhas tem tempo assim ou assado. Depois o clássico “reduziremos as luzes da cabine”. Em seguida, novamente o comandante: “Congonhas está com tráfego intenso, nossa previsao de chegada é dali a tantos minutos”.

Dali a pouco, serviço de bordo.

Novamente, “reduziremos as luzes da cabine”.

Em seguida, por TRÊS vezes, o comandante entra e discorre sobre o tráfego em Congonhas atrasando sua previsão inicial.

E no final, novamente “Bem vindos a Sao Paulo, nao fumem até o saguão do Aeroporto, sabemos que a escolha da companhia é uma preferência de cada….”.

Isso com aquele olhar e fala metálicos (e quando ela repete isso em inglês, parece que está nos gozando, nem ela mesmo entende o que está dizendo).

Ambas as empresas fizeram praticamente as mesmas coisas (exceto as falas do comandante da volta que foi, sem dúvida, um recorde).

O que importa é o jeito de se fazer.

Cérebro Preguiçoso

marcos

Estava indo para Porto Alegre para iniciar mais uma implantação quando, no táxi, aconteceu uma coisa que exemplifica bem como uma mensagem pode ser interpretada de maneira totalmente diferente da imaginada.

Estava meio frio,chovendo e o motorista, para ajudar, ligou o ar condicionado para desembaçar o vidro. Depois de um certo tempo daquilo me incomodando, pedi para ele diminuir o ar só que, como reparei que o ar condicionado era daqueles digitais – onde você pode regular a temperatura, pedi:

“Daria para você aumentar a temperatura?”

O que ele fez?

Aumentou a velocidade do ar! Por um instante, enquanto minhas pernas iam ficando dormentes com aquele vento, fiquei pensando: porque ele fez isso?

Creio que deva ter escutado o que falei e interpretado automaticamente como aumentar a velocidade do ar. O cérebro dele devia estar no “automático”e processou o pedido dessa forma pois muito pouca gente deve pedir para diminuir o ar pedindo para aumentar a temperatura.

Isso é mais comum do que imaginamos.

Um estudo propõe que temos duas áreas no cérebro: a da razão e a da emoção. Isso creio que todo mundo saiba. Porém, o que ele discorre é que, o cérebro trabalha do lado emotivo muito mais tempo do que imaginamos.

Esse lado emotivo não trabalha só as emoções e sim as lembranças e coisas rotineiras. Ele explica que estes pensamentos e ações não exigem quase nada do cérebro e é justamente por causa disso que o cérebro tenta somente trabalhar através desse mecanismo.

Nesse estudo, eles testaram a hipótese com alunos do curso de Matemática da Universidade de Harvard elaborando o seguinte teste:

Uma pessoa entra numa loja para comprar uma bola e um taco de baseball. Sabendo que ela gastou no total US$ 1,10 e que a bola custa US$ 1,00 a menos que o taco, quando custou cada um?

89% dos entrevistados responderam taco: US$ 1,00 e bola: US$ 0,10. Eu também e provavelmente você também deve ter pensado nessa resposta.

É intuitivo, o 0,10 parece que está pedindo para ser calculado, não é?

Se eles ou eu ou você (vou te incluir pois sei que voce pensou ou teria pensado caso eu tivesse proposto isso numa conversa informal e o seu cérebro não tivesse sido “ativado” para a pegadinha) tivéssemos parado e trabalhado com o cérebro no lado racional, obviamente teríamos chegado no resultado correto.

Os valores corretos são US$ 0,05 e US$ 1,05.

Preguiça é fogo, né?

Atendimento ao cliente

marcos

Outro dia, senti na pele como o atendimento de uma empresa pode realmente fazer a diferença na hora de uma nova compra.

Costumo comprar livros na Amazon.

Recebo normalmente emails deles com livros que ainda vão sair, normalmente de meu interesse (alias, outro ponto para o Sistema deles pois realmente são livros interessantes, nada como aquela mala direta dos livros de culinária e o último livro daquele romancista que você nem sabe quem é).

Comprei nessa última compra, realizada em meados de setembro, 4 livros sendo que um deles, como era pré-lançamento, iria estar disponível somente no início de outubro. Informei que gostaria de receber todos juntos, num único envio.

Pois bem, dois dias depois, recebi uma mensagem dizendo que eles já haviam enviado dois dos quatro livros. Bom, será que eles entenderam que eu queria tudo junto para o frete ficar mais barato? Vamos esperar o segundo envio para ver.

Esse veio na semana passada e, para minha surpresa, cobrando o frete novamente desse ultimo envio.

Resolvi escrever para o seu departamento de atendimento explicando o embróglio.

Pois bem, no dia seguinte, recebo o email que reproduzo abaixo (só o que interessa):

Thank you for writing to us at Amazon.com.

First, please allow me to extend my most sincere apologies for any
frustration this matter has caused.

We have several fulfillment centers across the U.S., and the items
in your order may sometimes be in stock at different fulfillment
centers.

You can minimize your shipping costs by selecting the option
to “group my items into as few shipments as possible.” We may still
send your order in multiple shipments, but you won’t be charged
extra if this happens–the total shipping charges should not exceed
the amount displayed at the time you placed the order. The number of
shipments we anticipate making is displayed on the order form when
you go through checkout. Each shipment will be charged a portion of
the total shipping costs.

To compensate you for this inconvenience, I have refunded the
partial shipping charges of $25.00.

This refund should go through within the next 2 to 3 business days
and will appear as a credit on your next credit card billing
statement.

We will send you an e-mail to confirm when it has been completed.

You may view completed refunds by clicking the “Your Account” link
at the top of our web site, then clicking “Go!” next to “open and
recently shipped orders.”  Completed refunds will appear at the
bottom of an individual order’s summary page.

We value your business and hope to see you again soon at Amazon.com.

Please let us know if this e-mail resolved your question:

If yes, click here:
http://www.amazon.com/rsvp-y?c=…
If not, click here:
http://www.amazon.com/rsvp-n?c=…

Resumindo, menos de 24h depois, o atendimento envia um email se desculpando, me creditando de um valor (maior) do que o prejuízo causado e ainda se preocupando em deixar um link para saber se aquilo resolve ou não a questão.

Podemos então extrair o seguinte:

  • Retorno rápido.
  • Pedido de Desculpas, nada daquelas lições de moral que recebemos por algum atendente da Vivo por fazermos alguma coisa que eles presumem que fizemos de errado ou por infringirmos alguma “política da empresa”.
  • Compensação maior do que o prejuízo, igualzinho a uma pizzaria perto de casa que, após repetidos pedidos para que a pizza fosse sem cebola,  é lógico enviaram ela com cebola, e, após eu reclamar, “olha, nós vamos trocar porém você tem de deixar a pizza inteira para a troca…”
  • Preocupação em saber se aquilo resolve o problema ou não, de forma fácil, não precisa preencher um formulário nem ligar para ninguém – basta um clique no link disponível.

Enfim, alguém sabe onde eu vou comprar o meu IPhone?

Leitor Automático de Powerpoint

marcos

Participei, há algum tempo atrás, de um seminário sobre WEB 2.0 promovido pela Locaweb e lá pude sentir claramente como se fazer uma boa apresentação deixando a platéia conectada ou como cumprir o papel que a grande massa espera, fazendo uma apresentação medíocre, servindo somente de leitor do Powerpoint.

Se é para ler o que está escrito no Powerpoint, pra que a sua companhia deixaria você se ausentar de lá? Ela poderia mandar um estagiário: “olha, você vai ler tudo o que estiver escrito aqui, dica: passeie de um lado para o outro, faça cara de inteligente e procure alguns termos difíceis”. Assunto encerrado, você trabalhando e o estagiário lá, enchendo seu CV com mais uma apresentação.

A partir daí, resolvi estudar um pouco mais o assunto para também não cometer outros erros não tão óbvios e acabei me deparando com algumas fontes (citadas no final).

Resumidamente, existem três objetivos a serem perseguidos numa apresentação:

  1. Conecte-se com a sua audiência: ela deve perceber que você a conhece, conhece seus problemas e tem algo a acrescentar a ela. Conte uma história que elas já passaram, veja como seus olhos brilham enquanto você vai detalhando a experiência que elas já passaram. Se voce conseguiu isso, conseguiu o objetivo inicial de conectar-se a elas – pelo menos inicialmente.
  2. Prenda sua atenção: ande pela platéia, dê uma parada logo após descrever algo pesado contando uma piada ou história relacionada a aquilo que acabou de descrever, enfim sinta o ritmo da apresentação de forma que as pessoas não cansem. Lembre-se: se você falar mais que 15 minutos sem parar, descrevendo algo técnico, nem aquele nerd que fica de sexta para sábado codificando nos eventos da Microsoft irá aguentar!
    O ser humano, principalmente estes que vão a palestras, são pessoas preguiçosas por natureza. Se ele já conseguiu fugir da rotina indo a sua palestra, não queira que ele pense demais: é você que deve pensar antes, fazendo algo que ele consiga absorver sem muito esforço.
  3. Promova a compreensão e retenção da sua mensagem.

Se você estudar como isso funciona no cérebro das pessoas, isto é, sabendo que:

  1. Mudanças devem ter algum significado: não coloque aquele último efeito nas letras somente por colocar, as pessoas esperam que a mudança tenha algum significado. Não polua a sua apresentação.
  2. Não detalhe demais: as pessoas não irão mesmo se lembrar de tudo. Se precisa detalhar 64 itens (alguém realmente precisa ou vai se importar?), agrupe-os em itens mostrando os quatro primeiros, depois mostre os do nível inferior – deixando os outros esmaecidos em segundo plano somente para que todos tenham uma noção do contexto anterior.

Dois livros essenciais sobre o assunto: Clear to the Point (essencial para saber os fatores psicológicos de uma boa apresentação), Beyond Bullet Points (guia mais prático de como fazer melhores apresentações no Powerpoint).

E para quem acha que não precisa se preparar antecipadamente para uma apresentação, um post sobre como o Steve Jobs faz.

Ah, já ia me esquecendo, a figura do inicio se refere a uma história curiosa de um japonês que não tinha Powerpoint e acabou desenvolvendo um método de apresentação, o método Takahashi.

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